Como surgiu e qual o percurso percorrido pela vossa empresa ao longo dos anos?

A nossa empresa era uma empresa já no mercado há vários anos. Foi adquirida por nós no final de 2018. O percurso tem sido feito com altos e baixos, tendo em conta a antiga e atual conjuntura (pandemia, guerra, inflação).

Quais as maiores dificuldades que reconhece existirem para a vossa empresa, na actual conjuntura económica e que medidas tomam para as ultrapassar?

As maiores dificuldades passam pela instabilidade do mercado (preço dos produtos, por exemplo). A mão de obra qualificada também é um problema (tenho a impressão que toda a formação dada pelas Escolas de Hotelaria serve apenas para efeito de “números” e não de saída efetiva para o mercado de trabalho). Os clientes estão a perder poder de compra, o que também é um grande problema. Pouco poder de compra, preços a subirem dia após dia e mão de obra escassa.

As medidas que tomamos passam pela procura intensiva do melhor produto vs qualidade; segurar o preço de venda (ou tentar)

O que diferencia a vossa empresa de outras do mesmo ramo?

O profissionalismo, essencialmente. Mas um profissionalismo enquadrado num ambiente familiar. As pessoas que trabalham connosco; a diversidade de oferta que procuramos ter.

Que previsão e projetos têm para o futuro?

As previsões para o futuro, de momento, estão focadas no conseguir ultrapassar esta fase menos boa da conjuntura. Conseguir manter os postos de trabalho que temos, e possivelmente um aumento da equipa. Os projetos do futuro passam pela manutenção da qualidade dos serviços que prestamos, e gostaríamos de investir na remodelação de alguns aspetos do estabelecimento.

Em que medida considera importante o trabalho de uma associação no apoio às empresas suas associadas?

A proximidade que nos dão, o “tu cá, tu lá” com algumas pessoas da associação, a disponibilidade prestada sempre que necessitamos. É muito satisfatório ter uma Associação que nos ajude em diversos aspetos.