ASSOCIADO | OMEGA PALLETS
Entrevista ASSOCIADO : Omega Pallets
Como surgiu e qual o percurso percorrido pela vossa empresa ao longo dos anos?
A ideia do negócio surgiu quase de uma conversa coloquial entre tio e sobrinhos. Como um dos gémeos (André) já trabalhava no ramo, ele considerava que as embalagens de madeira teriam sempre um lugar nas cadeias de distribuição. Então convenceu o tio a investir e o irmão (Ricardo) a gerir a empresa e assim criaram a Omega. A empresa ainda é “um bebé”, estando agora a meio do segundo ano de vida.
A nossa equipa é 100% bairradina. Ao todo somos 15 na empresa: 12 colaboradores e 3 administradores. Contudo somos crentes de uma gestão holística, sendo que apenas 1 dos administradores trabalha a tempo inteiro no escritório.
Durante este ano trabalhámos com honestidade e empenho estas são as nossas bandeiras. Não podemos dizer que produzimos algo de qualidade se não nos empenharmos para isso. Desde o primeiro dia que procurámos instaurar processos de organização interna que nos permitiram trabalhar de forma eficiente e garantir a qualidade e os tempos de entrega que os nossos clientes nos pedem. Apesar de sermos uma empresa relativamente nova, a caminhada tem já sido longa caminhada.
Quais as maiores dificuldades que reconhece existirem para a vossa empresa, na actual conjuntura económica e que medidas tomam para as ultrapassar?
A realidade da economia mundial toca a todos, especialmente das pequenas e médias empresas, onde obviamente nos inserimos. Como prestamos um serviço diretamente a grandes produtores da região, estamos algo dependentes da força de produção daqueles.
Apesar disso, temos gerido a empresa tendo em conta o panorama económico atual e, tendo em conta estas condicionantes todas, contamos já com um volume de negócio acumulado acima dos €1.300.000,00.
O que diferencia a vossa empresa de outras do mesmo ramo?
Não fabricamos paletes, mas sim relações. De nada nos vale ter o melhor produto se não reconhecermos a qualidade dos nossos clientes e fornecedores. Por isso, o nosso foco é prestar o melhor serviço possível, desde o primeiro contacto à entrega das encomendas.
Acompanhar devidamente o cliente em todas as fases da relação comercial é algo muito nosso. O processo começa sempre por uma análise das necessidades do cliente e depois sim apresentamos as soluções que melhor satisfazem essas necessidades.
Comprometemo-nos sempre a entregar o melhor produto e aplicamos esse foco em cada tábua, cada prego, cada palete.
Que previsão e projetos têm para o futuro?
Aumentar o volume de negócio, obviamente. É uma empresa e as empresas vivem de rendimentos e não vale a pena esconder ou mascarar isso. Consideramos que o primeiro objetivo foi alcançado: arrumamos a nossa casa e demos condições de trabalho dignas para que os nossos colaboradores possam fazer o melhor trabalho possível.
As próximas metas visam a expansão do espaço físico, implementação de economia circular, certificação EPAL, para que possamos ser reparadores certificados de Europaletes, e, por conseguinte, ser referência do mercado na produção e reparação de paletes de madeira.
Em que medida considera importante o trabalho de uma associação no apoio às empresas suas associadas?
As associações são vitais no funcionamento de qualquer PME, pois dão o suporte necessário em termos de formações complementares e proximidade com a comunidade local. Tendencialmente as PMEs não dispõem de recursos ou infraestruturas para fomentarem formações continuas e integradas de qualidade. Ao confiar este processo de aprendizagem e profissionalização dos colaboradores às associações, todos saem a ganhar: as empresas porque se podem focar na gestão das responsabilidades diárias, os colaboradores por se desenvolverem a nível profissional e pessoal, e as próprias associações que desenvolvem e adaptam os seus mecanismos de formação e comunicação à medida que crescem a par com os seus parceiros.